CENTRO EDUCAÇÃO RANCHINHO : Apresentação

Apresentação Das oficinas Artes Cênicas e Música

Professora Flaviana oficina de Artes Cênicas
Professor Márcio Oficina de Música

Teatro: "O Labirinto"

Turma Vermelha A

O Labirinto

Profa. Flaviana

(Baseado em textos retirados da internet)

( TESEU E O MINOTAURO)

Teseu foi o grande herói que lutou com o minotauro, um monstro terrível,com cabeça de touro e corpo de gente. Ele vivia no labirinto e se nutria de carne humana.

Quando Teseu soube que as novas vítimas já haviam sido escolhidas e estavam para ser embarcadas para Creta, procurou seu pai, , e disse que iria no lugar deles. Seu pai a princípio recusou que ele fosse, mas sua teimosia acabou prevalecendo sobre a vontade do pai. Teseu abraçou seu pai , e embarcou num navio prometendo que voltaria depois de vencer o minotauro.

O rei Minos, Ariadne e sua mãe, em seu palácio, esperavam pelas vitimas, quando Teseu, após navegar por vários dias, finalmente chegou nas terras de Minos. O rei de Tebas ficou furioso ao perceber que somente lhe haviam mandado uma vítima.

Ariadne, a bela filha do rei, assistia a tudo, sem poder esconder, o seu fascínio pelo jovem e ousado aventureiro.

Teseu apresentou-se ao rei, que mesmo contrariado aceitou a troca, e os guardas o levam para a torre do palácio até a manhã seguinte.

Durante a noite a filha de Minos o visita e lhe entrega um novelo de lã para ajuda-lo a sair do labirinto, Teseu agradecido beija-lhe a mão.

Mal o dia amanheceu e Teseu foi conduzido pelos guardas até a entrada do famoso labirinto e lançado para dentro.

Um estrondo anunciou que agora o herói estava inteiramente à mercê do seu adversário. Já dentro do labirinto, procurou familiarizar-se olhando ao redor. Pé ante pé o jovem começou a avançar. O chão recoberto de saibro fazia um ruído pouco agradável, que poderia denunciá-lo a todo o momento à fera que o devia estar aguardando em algum canto. Ou, mesmo, espionando.

Nesse instante, lembrou-se do presente da bela Ariadne. Puxando do bolso da túnica o precioso objeto, começou a desfiar o resistente fio, enquanto avançava cautelosamente. Tomando a entrada da direita, o jovem avançou cada vez mais decidido.O minotauro andava pelo labirinto.

De repente, porém, Teseu sentiu que alguém se chocara contra o outro lado da parede.

O mitotauro fez ruído hediondo hhuuuhhheerrr, que ressoou por todo o labirinto. Teseu, não importando-se com o perigo, saiu ao encalço da fera, sem nunca esquecer de ir largando o seu fio. Andou em círculos, até que encontrou o minotauro e lutou bravamente com ele, Teseu venceu o minotauro que ficou caído no chão. Depois , retornou para sua terra, levando consigo Ariadne , tornando-se assim o novo rei de Atenas.

(AS ASAS DE ÍCARO)

Dédalo caiu em desgraça com o rei, pois fornecera à princesa Ariadne o fio que ela entregou a Teseu. Minos, que não esperava que Teseu derrotasse o monstro, passou a ver Dédalo como traidor mandando-o com seu filho Icaro ao labirinto.

Um dia sentados em uma colina como de hábito os dois estavam a contemplar o azul do céu, quando Dédalo deu uma palmada repentina na testa.

Sem dizer mais nada, começou a descer o rochedo, acompanhado pelo filho, que o seguia apressadamente. Enquanto Dédalo saiu em busca de alguns materiais, Ícaro foi buscar as ferramentas. Os dois voltam , Ícaro as entrega pai que começa a trabalhar em seu invento.

Dédalo serrou pedaços de madeira. De suas mãos começaram a surgir duas grandes armações, que lembravam o esqueleto de uma asa.

Logo Dédalo tinha nas mãos dois grandes e alvos pares de asas. Dédalo colocou as asas em Ícaro depois as suas, avisando Ícaro sobre o perigo do sol derreter suas asas.

Sobem para o alto da torre e partem em direção a liberdade, lançando-se ao ar.

Pai e filho, juntos, aproveitando o vento voam como dois pássaros a dividir o azul do céu com as gaivotas, que os observavam pasmadas.

Dédalo ainda estava entregue ao deslumbramento quando percebeu que seu filho havia desaparecido.

O jovem, muito distante dali, planava nas alturas. De olhos cerrados, Ícaro lançara-se num voo cego, para além das nuvens, enquanto o sol arrancava um brilho intenso de suas asas. Sua pele refletia um tom dourado, e parecia que ele era o próprio filho do Sol.

Ícaro aproximava-se cada vez mais do sol, e sem que ele percebesse suas asas estavam derretendo.

Com um grito de medo, Ícaro percebeu que a estrutura das asas se desfazia e foi caindo em direção do mar.

Durante muito tempo o velho vagou, fugindo sempre ao calor do sol, até que avistou o corpo do filho jogado às margens de uma das praias. Depois de tomá-lo nos braços, ficou um longo tempo abraçado a ele. Com o coração despedaçado, como as asas de Ícaro, Dédalo o enterrou no mesmo local, que passou a se chamar Icária, em sua homenagem.